Fotos MinhaS
sexta-feira, maio 29, 2009
GUAIAMUM
06/05/2009
Apreensão de caranguejo em Paraty
A Secretaria de Pesca e Agricultura apreendeu 06/05 na Rio-Santos, por meio de denuncia, seis catadores de caranguejo, na altura do posto da polícia Rodoviária Federal, em Paraty. Eles carregavam 25 sacos de caranguejo guaiamum com 8 a 10 dúzia em média em cada saco. Esses crustáceos chegam a custar 15 reais cada um e seriam levados para Pernambuco. Os catadores serão conduzidos da Guarda Municipal para a Delegacia, onde será realizado um Boletim de ocorrência e pagarão multa. Os caranguejos serão soltos novamente no mangue da região. A operação foi comandada pelo Sub Secretário de Pesca, César Romero (Onça).
segunda-feira, maio 25, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
Pelas estradas da vida... Amigos Paraty
PARATY
.in roadstyle.
.
by Sophie, Raoni e Raphael
O Homem; As Viagens
Carlos Drummond de Andrade
O homem, bicho da terra tão pequeno
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto — é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório. Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever? Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do solar a col-Onizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Carlos Drummond de Andrade
O homem, bicho da terra tão pequeno
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto — é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório. Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever? Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do solar a col-Onizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
De con-viver.
quarta-feira, maio 20, 2009
100 cores em 2009
pra que não nos falte trilha sonora
.
Cem dúvidas
pra que não faltem as certezas
.
Cem amores
pra que ainda percamos a hora
.
Cem flores
pra mantermos vivas as belezas
.
Cem cores
pra pintarmos todas as dores
pra pintarmos todas as dores
.
domingo, maio 17, 2009
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